21/01/2022 - A agenda ESG já chegou ao ecossistema de inovação, mas não está presente na maioria das startups; veja algumas que já adotaram
Com um cenário alarmante de mudanças climáticas em nível global e escassez dos recursos naturais, cada vez mais as organizações têm se preocupado com uma postura mais sustentável. Além da genuína preocupação com o futuro do planeta, é perceptível o comportamento dos consumidores e investidores: quem tem responsabilidade ambiental e social sai na frente da concorrência. Por isso, o termo ESG tornou-se referência no mundo todo. O conceito envolve boas práticas ambientais, sociais e de governança, incluindo desde ações pontuais até as de impacto mundial.
A agenda ESG já chegou ao ecossistema de inovação, mas não está presente na maioria das startups. De acordo com a pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Startups (Abstartups), em 2021, 56,1% das startups mapeadas declararam não terem iniciativas reconhecidas com práticas de ESG.
Das startups pesquisadas, 15,7% possuem projetos focados em ações sociais, 11,3% focam em projetos de impacto do negócio no meio ambiente, gestão de resíduos, poluição e reciclagem, 7,4% relatam iniciativas em todas as frentes do ESG e apenas 5,3% tem iniciativas de governança como ética e transparência, código de ética e cultura, compliance, entre outros.
Apesar de um cenário aparentemente incipiente da agenda ESG nas startups, algumas iniciativas têm se destacado por contribuir para o desenvolvimento social, preservação ambiental e para disseminar práticas de governança no ecossistema. Confira:
UPM2
A startup paulistana desenvolve soluções para mobilidade urbana e alternativas financeiras para o público ainda desbancarizado no Brasil. Recentemente, a empresa criou o Super App SP Pass, que concentra diversas funcionalidades, desde a possibilidade de pagar a tarifa de transporte público por meio do QR Code, até abrir uma conta digital, permitindo a inclusão social de uma grande parcela da população que ainda não possui conta bancária. “A ideia é combinar tecnologia, sustentabilidade e inclusão social em apenas um aplicativo”, declara Rodrigo Petroni, CEO e cofundador da UPM2.
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